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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
DENUNCIADO INCLUSIVE EM CPI, O ROUBO COMEÇA A APARECER NA FRENTE DAS LUZES, O BRASIL ESTA REPLETO DE TAIDORES
ALMG: Audiência Pública vai debater relação
CBMM/CODEMIG
- NIÓBIO
Deputado Rogério Correia pede
audiência pública para debater a renovação sem licitação, por 30 anos, do
contrato para exploração do Nióbio pela CBMM
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais deverá, em sua primeira reunião deste ano, decidir
sobre o pedido de audiência pública, formulado pelo deputado Rogério Correia
(PT), para debater a prorrogação, sem licitação pela CODEMIG, por mais 30 anos,
do contrato de arrendamento com a CBMM para exploração da mais valiosa lavra
mineral do País e a mais estratégica do planeta.
A renovação ocorreu em 2003 logo após a posse do
então governador, hoje senador Aécio Neves. Para se ter ideia do que
significou, em matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de
Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem como atividade exclusiva a exploração da
mina de Nióbio de Araxá, sem a mina, cessa sua atividade.
Depois da renovação, a empresa vendeu 15% de suas
ações por 2 bilhões de dólares, ou seja, levando em conta apenas o valor de
suas ações, a empresa valeria hoje 28 bilhões de dólares , valor superior ao
que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em
um ano.
Esta operação já havia causado desconfiança
principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a
movimentação, porque meses depois a CBMM venderia 15% de seu capital a um fundo
Coreano, que representa investidores não identificáveis.
“A CBMM tem o capital dividido entre o "Grupo
Moreira Sales" e a "Molybdenium Corporation - Molycorp",
subsidiária da "Union Oil", por seu turno, empresa do grupo
"Occidental Petroleum - Oxxi", muito embora seja fácil deduzir a
prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do banqueiro Walther Moreira
Sales, tradicional "homem de palha" de capitalistas estrangeiros,
inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que tanto se intrometeu na política
do Brasil”, afirmou à reportagem do Novojornal o Contra-Almirante Reformado
Roberto Gama e Silva.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a
qual só as jazidas de nióbio dos "Seis Lagos" valem em torno de 1
trilhão de dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade
de exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
O Ministério Público mineiro já investigava a
renovação sem licitação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, fatos
recentes noticiados por Novojornal, através da matéria “CBMM vende à estatal japonesa poder
de veto sobre o Nióbio”, comprovam também a prática de crime contra
a soberania nacional. Trata-se da venda de mais 15% das ações da CBMM, dando
poder de veto a uma empresa estatal japonesa.
Novojornal noticiou
ainda que tais vendas ocorreram em função do quadro beligerante entre Aécio
Neves e Oswaldo Borges da Costa, presidente da CODEMIG, dando início à divisão
do que avaliam ser uma fortuna incalculável conseguida e a conseguir através da
diferença entre a venda subfaturada e o valor real no exterior do Nióbo.
O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção
da economia mineira e nacional, foi entregue, através de operação bilionária e
ilegal, a empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National
Corporation, em parceria com um fundo de investimento que representa os
interesses da China.
Este é o final de um ruidoso conflito instalado no
centro do Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos dois anos, de
maneira omissa e silenciosa, testemunhado pelo governador Antônio Anastásia.
Desde 2003 o então governador e atual senador Aécio
Neves entregou a condução das principais decisões e atividades econômicas do
Estado de Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de
presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG),
criando um governo paralelo.
Por trás deste cenário artificial operou um esquema
de corrupção, que contou com a cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de
Justiça, que impedia a atuação do Ministério Público Estadual, à imprensa
mineira jamais foi permitido tocar neste assunto.
Na audiência pública está previsto o comparecimento
dos maiores especialistas do setor principalmente os ligados as Forças Armadas
que veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a
exploração de Nióbio. Relatórios confidenciais da Abim e da área de
inteligência do Exército demonstram como operou o esquema criminoso de
subfaturamento montado pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro de
Araxá.
A assessoria
de imprensa da CBMM, da CODEMIG, do senador Aécio Neves e do Governo de Minas
Gerais foram procuradas e não quiseram comentar o assunto
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