
PEDIDO DE DESCULPAS
por Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Amigos, o momento é de reflexão, e, portanto, de pedir esfarrapadas desculpas, seguindo o exemplo do nosso magnífico Ministro da Justiça.
Infelizmente, diante da derrocada da verdade, diante do cinismo e da incúria que nos cercam , peço desculpas em meu nome e, despudoradamente, e com a honra enlameada, pela minha falta de visão, assumo o "mea - culpa" por não ter lutado o bom combate.
Fomos dos tantos Cadetes, que em 31 de Março de 1964, saímos da AMAN, sob o Comando do General Garrastazu Médici, um visionário como nós, para participar da Contra-Revolução.
Pedimos desculpas aos nossos ouvintes e instruendos pelas inúmeras instruções e palestras proferidas enaltecedoras daquele Movimento, e esclarecedoras, acerca das verdadeiras intenções dos que pretendiam à tomada do poder. Lamentavelmente, buscamos plantar naqueles jovens, o repúdio, a prevenção e o temor contra os que, à época, valiam-se de todas as formas para dominarem os países não-comunistas.
Desculpem os que morreram lutando em prol da democracia. Realmente, em sua lembrança, eventualmente, envergonhados, rezamos, mas apenas rezamos e lamentamos.
Desculpem-nos seus pais e entes queridos, a esposa e os filhos dos que tombaram por uma causa perdida. Ingênuos, acreditaram em nós.
Como consolo, podemos afiançar que nós mesmos, acreditávamos em nós e na nossa MISSÃO.
Mil perdões aos feridos, aleijados e perseguidos.
Perdoem a nossa incapacidade em prover-lhes, ou aos seus familiares, substanciais reparos financeiros.
Perdoem-nos todos aqueles que foram inoculados com a certeza de que a nossa luta era justa. A cruzada parecia ser contra um inimigo sem face, oculto, que se valia do anonimato, da guerrilha implacável, traiçoeira, da pratica de atentados, assaltos e assassinatos, pois hoje, sabemos que lutávamos contra verdadeiros paladinos. Lutávamos contra verdadeiros guerreiros.
Perdoem-nos pela pobreza de espírito, em não imaginar que o terrorista de ontem, seria o herói de hoje.
Que nos perdoem os que não sofreram qualquer ferimento físico, mas que sentem o coração trespassado pela vergonha, pela decepção, e sofrem a dor da desilusão, da impotência e, hoje, a cada novo dia, constatam que foram enganados.
Amigos, perdoem, do fundo do coração, àqueles que, como nós, os conduziram para a fragorosa derrota.
Pedimos vênia aos que, perseguidos ao longo das ultimas décadas, sob a pecha de "torturadores", têm comido o pão que o diabo amassou.
Por derradeiro, que nos perdoem pela incapacidade e pela impotência em impedir que no futuro bebam o fel do cálice do infortúnio, que, certamente, ainda irão beber.
Infelizmente, diante da derrocada da verdade, diante do cinismo e da incúria que nos cercam , peço desculpas em meu nome e, despudoradamente, e com a honra enlameada, pela minha falta de visão, assumo o "mea - culpa" por não ter lutado o bom combate.
Fomos dos tantos Cadetes, que em 31 de Março de 1964, saímos da AMAN, sob o Comando do General Garrastazu Médici, um visionário como nós, para participar da Contra-Revolução.
Pedimos desculpas aos nossos ouvintes e instruendos pelas inúmeras instruções e palestras proferidas enaltecedoras daquele Movimento, e esclarecedoras, acerca das verdadeiras intenções dos que pretendiam à tomada do poder. Lamentavelmente, buscamos plantar naqueles jovens, o repúdio, a prevenção e o temor contra os que, à época, valiam-se de todas as formas para dominarem os países não-comunistas.
Desculpem os que morreram lutando em prol da democracia. Realmente, em sua lembrança, eventualmente, envergonhados, rezamos, mas apenas rezamos e lamentamos.
Desculpem-nos seus pais e entes queridos, a esposa e os filhos dos que tombaram por uma causa perdida. Ingênuos, acreditaram em nós.
Como consolo, podemos afiançar que nós mesmos, acreditávamos em nós e na nossa MISSÃO.
Mil perdões aos feridos, aleijados e perseguidos.
Perdoem a nossa incapacidade em prover-lhes, ou aos seus familiares, substanciais reparos financeiros.
Perdoem-nos todos aqueles que foram inoculados com a certeza de que a nossa luta era justa. A cruzada parecia ser contra um inimigo sem face, oculto, que se valia do anonimato, da guerrilha implacável, traiçoeira, da pratica de atentados, assaltos e assassinatos, pois hoje, sabemos que lutávamos contra verdadeiros paladinos. Lutávamos contra verdadeiros guerreiros.
Perdoem-nos pela pobreza de espírito, em não imaginar que o terrorista de ontem, seria o herói de hoje.
Que nos perdoem os que não sofreram qualquer ferimento físico, mas que sentem o coração trespassado pela vergonha, pela decepção, e sofrem a dor da desilusão, da impotência e, hoje, a cada novo dia, constatam que foram enganados.
Amigos, perdoem, do fundo do coração, àqueles que, como nós, os conduziram para a fragorosa derrota.
Pedimos vênia aos que, perseguidos ao longo das ultimas décadas, sob a pecha de "torturadores", têm comido o pão que o diabo amassou.
Por derradeiro, que nos perdoem pela incapacidade e pela impotência em impedir que no futuro bebam o fel do cálice do infortúnio, que, certamente, ainda irão beber.

Quem nos dera que um em cada 50 brasileiros fossem como este, pudessem enxergar entre linhas
Em 1964 eu tinha 17 anos de idade. Acreditei no movimento militar. E se fosse hoje continuaria acreditando. Por ter sempre uma opinião anti comunista sempre sofri o patrulhamento ideológico da esquerda na universidade.
ResponderExcluirO erro dos militares não foi desencadear o movimento que impediu que o Brasil caisse presa do comunismo internacional.
O erro dos militares foi permitir que a esquerda enlameasse o nome e a honra da instituição.
O erro dos militares hoje é permitir que o Brasil avance a paços largos em direção do precipício que representa uma ditadura de esquerda.
O erro é não tornar público através de museus, estátuas públicas nomes de ruas etc, os nomes dos heróis que tombaram, inocentes, civis e militares, pelas mãos dos terroristas que hoje nos governam.
Nunca é tarde para relembrar.