Uma escolha simples!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

UM SHOW DE DEMOCRACIA E PATRIOTISMO


FORA SOCIALISMO BOLIVARIANO.
Que a lição hondurenha se espalhe pelo continente.
Quarta-feira, Julho 01, 2009
Honduras começa a respirar.
Os Estados Unidos e grande parte dos países da União Européia decidiram não retirar os embaixadores de Honduras. Alvaro Colom, presidente da Guatemala, rechaçou o uso de força militar, conforme sugerido por Hugo Chávez. Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, defende o princípio da auto-determinação dos povos e afirma que os acordos de não intervenção devem valer para todos. O ministro de Comercio Exterior (Comex) da Costa Rica, Marco Vinicio Ruiz, manifestou seu desagrado com o fechamento de fronteiras realizado por El Salvador, Guatemala e Nicarágua, alegando violação ao trânsito comercial garantido por inúmeros tratados internacionais. Por fim, Israel e Taiwan já reconheceram o novo governo empossado no último domingo. Honduras respira. Respira democracia.
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Além disso, o presidente deposto, que será encarcerado assim que botar o pé em Honduras, já transferiu a sua volta para domingo. Não virá. Perdeu. Desarmados os circos mambembes da Alba, da OEA e da ONU, que dão tribuna fácil para malabaristas demagogos, os chapolins colorados voltam para as suas platéias, cuspindo fogo e engolindo espadas. Uh, ah, democracia no se vá!
Postado por Coronel às 14:20:00 3 comentários
Ei, Lula, Amorim e Garcia, quantos hondurenhos vocês vão matar hoje?
Honduras é um país paupérrimo, com mais de 50% da população abaixo da linha da pobreza. 40% das crianças hondurenhas vivem nas ruas. 28% da população economicamente ativa está desempregada. Guatemala, Nicarágua e El Salvador, países socialistas, fecharam as fronteiras, impedindo o acesso de alimentos, remédios, combustível, isolando o país por terra. O BID congelou investimentos de U$ 250 milhões no país, pressionado por uma ONU comandada por um sandinista e pela OEA dirigida por um simpatizante do chavismo. Outro país socialista, a Venezuela, não vai mais vender petróleo para Honduras. Os socialistas, que tanto contestam o embargo à Cuba, querem sufocar o povo hondurenho. Lula aliou-se ao embargo. Com orgulho imenso, o governo petista que ama o socialismo informa que está suspendendo uma série de projetos desenvolvidos naquele país na área da saúde: um programa de combate ao mal de Chagas, a implantação de um sistema de sangue e hemoderivados, um projeto de treinamento para manejo de bancos de leite humano e a construção de um centro de traumatologia. Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, jacta-se da "situação insustentável" em que ficou Honduras, tendo em vista o bloqueio. Celso Amorim tem razão em dizer que Honduras "não tem condições de sobreviver por muito tempo." Não tem mesmo. Se já era difícil sobreviver com a ajuda do mundo, será impossível viver bloqueado, embargado, sufocado pelo socialismo bolivariano. Honduras é um país que vive há 28 anos em plena democracia. Bastou assumir um presidente ligado ao socialismo para que o país voltasse a ter o estado de direito ameaçado. O povo de Honduras saiu às ruas, ontem, pacificamente, para dizer ao mundo que tomou uma decisão soberana e que ela faz parte do seu direito inalienável a auto-determinação, baseado no respeito à Constituição. Honduras vai resistir, Honduras vai lutar pela sua democracia. Enquanto isso, Lula, Amorim e Garcia vão matar alguns hondurenhos por dia, em apoio ao presidente socialista Manuel Zelaya. Vão matar crianças de fome, febre e falta de leite. Tudo para defender o socialismo, o chavismo, os interesses do Foro de São Paulo. Um dos países mais pobres do mundo está sitiado pelos
poderosos socialistas. Não, eles não comem criancinhas. Eles as matam vagarosamente

O Wall Street Journal apoiou hoje, em editorial, a defesa que Honduras exerceu para manter a sua democracia. Aliás, este é o título do artigo. O jornal afirma que Zelaya, o presidente impedido, exagerou ao tentar fazer o que Hugo Chávez tem feito na Venezuela, mudando a constituição ao seu bel prazer. Mas alerta que Honduras não está livre de Chávez, que exercerá todo o tipo de pressão para gerar um movimento internacional pelo retorno do ex-presidente golpista.
Postado por Coronel às 17:30:00
Em 7 de setembro saia, vá às ruas mostre sua repulsa ao atual estado das coisas, vista preto, coloque faixas pretas em sua casa em seu carro, apite, mostre sua indignação.
Palavras em telas de computador não resolverão os problemas do Brasil
Contra tudo e contra todos a pequena e pobre Honduras dá um show de democracia e patriotismo.
Alberto Figueiredo – Instituto Mãos Limpas Brasil – Regional Cabo de Santo Agostinho / PE.
Telefones: 55 81 3479.2986 / 88345783

6 comentários:

  1. Os hondurenhos disseram sim a paz,a democracia,a Constituição,e ao novo governo.

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  2. "Lula trata o Senado como se fosse um ministério dele"

    A frase certeira do Senador Cristovam Buarque resume bem a forma desrespeitosa com que Lula vem interferindo nas questões internas do Congresso. Planalto faz de tudo para segurar Sarney no comando do Senado, mas cresce pressão pela renúncia.

    http://www.alternativabrasil.org/

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  3. DEMOCRACIA SE DEFENDE DEMOCRATICAMENTE
    A respeito da deposição do Presidente de Honduras pelos militares, não posso concordar com o golpe, porque mesmo em meio as várias argumentações para explicá-lo, continua sendo um golpe militar, depor um presidente eleito democraticamente, atravé de sufrágio universal, o voto. Em Honduras, assim como no Brasil, existe o instrumento legal do referendo, utilizado para aconsulta popular, como aconteceu no Brasil sobre a proibição ou não da venda de armas. Em Honduras o presidente deposto, visava realizar um referendo popular para decidirem a respeito do tema reeleição, como foi descutido no Brasil apenas no Congresso Nacional, pelos "nossos representantes". Vendo por esta ótica Honduras não estaria praticando uma democracia mais ampla que a nossa?isto configura motivo para depor um presidente? Pois digo que, nem as forças armadas, nem os adversários políticos, nem a justiça, são superiores ao povo, que decidiriam através de um processo democrático lícito e não fraudulento, se desejariam ou não estabelecer o dispositivo legal da reeleição. Caberia aos legisladores ou a justiça de Honduras, solicitar de organismos internacionais, isentos, uma fiscalização efetiva, a fim de evitar manipulações das eleições, o que pode ser visto, no atual cenário, como desnessário, pois um país que tem um potencial bélico para depor um presidente e depois conter as manifestações populares, tem competência para redirecionar estas forças a fim de evitar fraudes num referendo. Além disto, poderiam ainda utilizarem-se do instrumento legal da constituinte, onde também há a consulta popular. Pporque não usá-los? o mundo está sofrendo mudanças cada vez mais rápidas e precisamos acompanhá-las para nos proteger. O mais grave e contraditório em quem defende o golpe militar, dando-lhe uma roupagem democrática, está no fato de que ao presidente deposto não foi dado o direito a ampla defesa e o contraditório, essenciais para a existência e o exercício do "Estado Democrático de Direito", isto porque, assim como é fácil generalizar por incompentência, também é mais dar um golpe militar para tomar o poder, quando não se tem o respaldo popular, que, concorrer a uma eleição democrática para conquistá-lo. No Brasil já passamos por experiência semelhante, e as feridas que deixaram, até hoje, não conseguimos cicatrizá-las.
    Genilson Caetano - Estudante de Publicidade e Propaganda

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  4. DEMOCRACIA SE DEFENDE DEMOCRATICAMENTE
    Não devemos concordar com o golpe que depôs o Presidente de Honduras, Manuel Zelaya, mesmo com as várias argumentações para tentar explicá-lo, depor um presidente eleito democraticamente, através do sufrágio universal, o voto, sem respeitar os princípios legais, continua sendo um golpe militar. Em Honduras, assim como no Brasil, existe o instrumento legal do referendo, utilizado para a consulta popular, como aconteceu no Brasil sobre a proibição ou não da venda de armas. Em Honduras o presidente deposto, visava realizar um referendo popular para decidirem a respeito do tema reeleição, como foi discutido no Brasil apenas no Congresso Nacional, pelos "nossos representantes". Vendo por esta ótica Honduras não estaria praticando uma democracia mais ampla que a nossa?Isto configura motivo para depor um presidente? Pois digo que, nem as forças armadas, nem os adversários políticos, nem a justiça, são superiores ao povo, que decidiriam através de um processo democrático lícito e não fraudulento, se desejariam ou não estabelecer o dispositivo legal da reeleição. Caberia aos legisladores ou a justiça de Honduras, solicitar de organismos internacionais, isentos, uma fiscalização efetiva, a fim de evitar manipulações das eleições, o que pode ser visto, no atual cenário, como desnecessário, pois um país que tem um potencial bélico para depor um presidente e depois conter as manifestações populares, tem competência para redirecionar estas forças a fim de evitar fraudes num referendo. Além disto, poderiam ainda utilizar-se do instrumento legal da constituinte, onde também há a consulta popular. Porque não usá-los? O mundo está sofrendo mudanças cada vez mais rápidas e precisamos acompanhá-las para nos proteger. O mais grave e contraditório em quem defende o golpe militar, dando-lhe uma roupagem democrática, está no fato de que ao presidente deposto não foi dado o direito a ampla defesa e o contraditório, essenciais para a existência e o exercício do "Estado Democrático de Direito", isto porque, assim como é fácil generalizar por incompetência, também é mais dar um golpe militar para tomar o poder, quando não se tem o respaldo popular, que, concorrer a uma eleição democrática para conquistá-lo. No Brasil já passamos por experiência semelhante, e as feridas que deixaram, até hoje, não conseguimos cicatrizá-las.
    (Genilson Caetano - Estudante de Publicidade e Propaganda)

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  5. O referendo pretendido pelo Sr. Zelaya não estava de acordo com a constituição e havia sido proibido pela Suprema Corte. O art. 239 da Constituição Hondurenha veda qualquer ato que trate da reeleição. Não podemos comentar a situação política de um país com base na constituição de outro.

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  6. Qual é exatamente o artigo da constituição hondurenha que os golpistas estão defendendo e que dá direito de depor um presidente democraticamente eleito?

    Essa junta golpista, ao vilipendiar a democracia e a própria constituição que alega estar defendendo, causa um retrocesso no continente, jogando o país de volta a um tempo de caudilhos que todos gostaríamos que já tivesse passado.

    Então o presidente ia contra decisões judiciais sobre a sua idéia de promover um plebiscito? Que as instituições democráticas tomassem as providências cabíveis dentro da legalidade. Como eles podem dizer que defendem a constituição violando-a?

    Divergência de opinião se resolve pela lei, não com armas.

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